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METODOLOGIA DO CURSO DE FORMAÇÃO PARA TERAPEUTA FLORAL

Uma das grandes distinções entre a educação de adultos e a educação convencional é encontrada no processo de aprendizagem em si mesmo. Nenhum outro, senão o humilde pode vir a ser um bom professor de adultos. Na classe do estudante adulto a experiência tem o mesmo peso que o conhecimento do professor. Ambos são compartilhados par-a-par. De fato, em algumas das melhores classes de adultos é difícil de se distinguir quem aprende mais: se o professor ou o estudante. Este caminho duplo reflete também na divisão de autoridade. Na educação convencional o aluno se adapta ao currículo oferecido, mas, na educação de adultos, o aluno ajuda na formulação do currículo... Sob as condições democráticas, a autoridade é do grupo. Isto não é uma lição fácil, mas enquanto não for aprendida, a democracia não tem sucesso. (LINDMAN, 1926, p - 166)

 

Pautada nos referenciais teóricos da Andragogia, Psicodrama e Medicina Vibracional, todas as etapas pensadas para a formação de um terapeuta floral, com ênfase no Sistema Saint Germain, buscam seguir os princípios norteadores dos referenciais acima citados.

Assim, seis princípios da Andragogia foram formulados por Knowles (1995), sendo indicados como fundamentais para a aprendizagem de adultos:

1) Autoconceito do aprendiz: o adulto tem um autoconceito de ser responsável pelas suas próprias decisões, sobre sua vida, sentindo a necessidade de ser tratado como autodirigido. Sendo assim, resiste a situações ao perceber que os outros estão lhe impondo vontades;

2) O papel da experiência do aprendiz: o aluno tem um banco de experiências acumuladas ao longo de sua vida, e que gostaria de aplicá-las em sala de aula para ajudar no entendimento do assunto estudado;

3) Prontidão para aprender: os adultos ficam prontos para aprender sobre assuntos que precisam se tornar capazes de realizar;

4) Orientação da aprendizagem: os interesses dos adultos são direcionados para o desenvolvimento das habilidades que utilizam no desempenho do seu papel social e na sua profissão;

5) A necessidade de conhecimento: os adultos precisam saber por que precisam aprender algo. Direcionam sua vida e seus interesses de aprendizado e aprendem de forma mais eficaz se o assunto é significativo;

6) A motivação para aprender: as motivações que impulsionam os adultos são as internas (autoestima, maior qualidade de vida, desejo de ter maior satisfação no trabalho), as quais passam a ser mais intensas que as externas (melhores empregos, promoções, salários maiores). Se os alunos não estão motivados para aprender, não participam da aula e podem desistir do curso. (BRESSIANI, ROMAN. 2017, p. 746).

 

A metodologia utilizada para a formação dos terapeutas é teórica/prática, com participação dos alunos. Existe um programa a ser seguido, com sugestão de temas fundamentais a um terapeuta floral, porém com espaço para sugestões, inclusão ou exclusão dos mesmos.

Contemplando o princípio Autoconceito do aprendiz desenvolvemos cursos teóricos com temas definidos onde o aluno escolhe estar presente ou não. Os alunos têm liberdade de fazer os módulos separados ou a formação completa, isso se dá no tempo dele.

No princípio O papel da experiência do aprendiz, desenvolvemos atividades práticas de manipulação de florais, cremes e spray; atendimentos clínicos; estudos de caso; seminários e trabalho final de curso.

No princípio Prontidão para aprender, novos conteúdos são inseridos durante o processo de formação para auxiliar no processo diagnóstico e no embasamento teórico do terapeuta. Estes conteúdos, tais como Sistema Florais de Bach, Fisiologia Bioenergética, Anamnese e outros têm sofrido acréscimos e aprimoramentos a cada novo grupo de trabalho.

No princípio Orientação de aprendizagem, as atividades de supervisão individual e estudos complementares favorecem o meu olhar individualizado para cada aluno. Nesta etapa as habilidades são ressaltadas e as dificuldades são ouvidas, acolhidas e juntos, professor e aluno buscam soluções para superá-las.

No princípio Necessidade de conhecimento, todas as atividades e conteúdos vão sendo relacionados com as áreas de atuação profissional de cada aluno, bem como conectados aos conhecimentos anteriores de outras práticas integrativas e de experiências pessoais de vida. A atividade principal desenvolvida neste princípio é a supervisão em grupo.

Por fim, no princípio Motivação, todas as aulas e encontros são construídos de forma dinâmica, pontual e lúdica. O espaço oferecido é agradável, arejado, confortável e acolhedor. A alimentação é sempre vegetariana e vegana, favorecendo a saúde e ressignificação de valores pessoais. Mensagens de motivação e parabéns são enviadas sempre que alguém no grupo compartilha um atendimento, um aprendizado e uma dúvida. Eu estou sempre disponível via mensagens, e-mails e telefones para tirar dúvidas e instigar o raciocínio, bem como elogiar os acertos.

 

Normalmente as aulas são dinâmicas, com vivências de grupo, processos de autoconhecimento e autotratamento. Todos os temas são conectados entre si à medida que são apresentados aos alunos. O formato de grupo é aberto, guiado pela metodologia do Psicodrama, com três etapas importantes: aquecimento, desenvolvimento do tema central e compartilhamento. As técnicas do psicodrama são mediadoras para os estudos de caso e para a construção do papel de terapeuta.

O principal eixo da metodologia descrita no presente artigo é convidar o aluno a ampliar o seu olhar sobre os fatores geradores do adoecimento. A medicina vibracional nos convida a avaliar a doença dos pontos de vistas:

  1. Da estrutura do corpo afetada – órgãos ou membros;

  2. Da função físico/motora da parte afetada;

  3. Da parte química relacionada a parte afetada;

  4. Dos campos eletromagnéticos onde o paciente está inserido e

  5. Os campos de energia sutil do sujeito.

 

Com essa equação analisada, o terapeuta fica mais próximo da origem do adoecimento e tem a capacidade de harmonizar um buquê mais eficaz.

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